Primeiro, em relação a entidade escolhida para atuar como OS no Programa de Saúde da Família (PSF), na Zona Oeste. Trata-se da Sociedade Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), ligada a Universidade Federal de São Paulo. A empresa enfrenta passivos na Justiça, além de carregar escândalos que mancharam a imagem da instituição. O reitor e o presidente da entidade foram afastados do cargo por desvio de recursos, e a Controladoria Geral da União (CGU) abriu investigação contábil contra a entidade. Será que a prefeitura não considerou essas graves denúncias, visto que a entidade vai administrar recursos que ultrapassam R$ 30 milhões?
Segundo: assim que três instituições se habilitaram no edital para escolha da OS, a prefeitura não deu visibilidade ao processo, conforme manda a lei das OS. Depois de cobrar da prefeitura e criticar no plenário, é que a prefeitura divulgou no site eletrônico os nomes da empresa. Estou de olho em qualquer processo de implantação das OSs, principalmente na área de Saúde. A separação entre a coisa pública e o privado em serviços que são o dever do Estado provoca conflitos de visões. O juiz da 8ª vara de Fazenda publica concedeu liminar barrando o processo, mas a prefeitura alega que nunca recebeu a intimação e continuou o processo. É lamentável.
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