sábado, 29 de agosto de 2009

Conferência Distrital na 2.2 de olho no futuro

Nesta sexta-feira (28/8), estive na Conferência Distrital de Saúde, na AP 2.2, para participar da mesa redonda que inaugurou os debates sobre a importância do controle social num serviço tão fundamental e estratégico que é a Saúde Pública. A situação na área já foi pior no passado. Entre 2000 e 2007, alguns indicadores na Area de Planejamento 2.2 melhoraram. Segundo a secretaria municipal de Saúde, no ano de 2000, 851 jovens grávidas com menos 19 anos deram à luz em hospitais públicos naquela região. Em 2007, foram 739 jovens com menos de 19 anos que se tornaram mães precocemente na AP 2.2 (Tijuca, Vilsa Isabel e Adjacências). De modo geral, esse número caiu graças ao trabalho de conscientização e educação, uso de preservativo e destaque no planejamento familiar.

Ainda sim, é um número considerado elevado. Por conta do aumento da expectativa de vida, a quantidade de idosos na área também cresceu muito, o que requer uma ênfase no Programa de Saúde da Família para evitar problemas crônicos de Saúde. A AP 2.2 é hoje o terceiro no ranking no número de idosos na cidade.

A Conferência Distrital de Saúde da Ap 2.2 serviu para discutir questões enriquecedoras. Mas
devemos levar em consideração indicadores com credibilidade para melhorar o acesso à saúde por meio de políticas públicas de longo prazo. Um dos mecanismos para que isso se concretize passa pelo controle social, vital na fiscalização para garantir a qualidade necessária aos cidadãos que precisam do sistema público de saúde.

Assim como os outros debates, em conferências distritais em outras regiões, apresentei e tirei dúvidas sobre o projeto de lei, de minha autoria, que fortalece o controle social. Esse projeto foi elaborado após longas conversas com conselheiros, que estiveram atentos às reinvidicações da classe como um todo. Falta uma semana para o ciclo das conferências deste ano se fechar. Estamos de olho já nas próximas daqui a quatro anos.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Homenagem em clima de confraternização

Mais que a presença em massa de aproximadamente 200 servidores da secretaria municipal de saúde, a solenidade, na Câmara dos Vereadores, para homenagear os ex-secretários da saúde Ronaldo Gazolla e Felippe Cardoso lançou uma ideia que deve prevalecer, independente da corrente política que controla a pasta. Trata-se da valorização e a integração entre a cúpula da secretaria e os servidores públicos. Eles foram lembrados, acima de tudo, pela conduta ética e de respeito aos profissionais que lá estão lotados.

Além, é claro, das realizações concretas quando estiveram à frente da pasta. Faço referência à construção do Hospital Salgado Filho, no Méier, o Hospital Lourenço Jorge e a maternidade Leila Diniz – três unidades importantíssimas construída por eles.

Um dos principais desafios foi captar o clima de união que prevalecia na época dos ex-secretários de Saúde. Para isso, a obtenção de um vídeo VHS foi fundamental para uma pequena amostra de um trecho da vida do Gazolla, que retrata o clima de confraternização durante a festa de nove anos no comando da secretaria. Os funcionários públicos esboçavam sorrisos, o clima era de leveza no ambiente profissional. E esse é só um fragmento de um quadro muito mais abrangente.

Melhor que tudo isso, anteriormente mencionado, só mesmo se eles estivessem entre nós, pessoalmente, para receberem as honrarias. As viúvas, não menos importantes, tomaram o lugar dos falecidos e ficaram envaidecidas com a homenagem referente aos feitos desses dois nomes de peso na área da Saúde.

Os servidores sonhavam em reviver aquele clima que reinava numa das épocas de ouro da pasta – ao contrário do ar pesado que persiste na secretaria atualmente. Na ala administrativa, subestimam a capacidade profissional de servidores, dão início a uma onda de terceirizações, além de fechar a porta para aqueles que querem entrar. Mas voltando ao primeiro parágrafo... vamos falar de coisas boas.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Privatização de laboratórios é inadmissível

Faltam 12 dias para acabar as conferências distritais de Saúde, um espaço valioso para os debates sobre a atuação dos Conselhos de Saúde para a sociedade. Na abertura da mesa redonda da Conferência Distrital de Saúde da 5.2 (Campo Grande), ao lado do secretário, fiz críticas a possibilidade de privatizar laboratórios junto aos hospitais municipais. Isso já acontece, lamentavelmente, no Rocha Faria, que é estadual. Essa privatização acabará sendo copiada pela prefeitura do Rio que anda alinhada com o governo do Estado. Levei dados da secretaria municipal de Saúde e Defesa Civil que confirmam o crescimento insustentável da população e de idosos na região. A carência de unidades básicas de saúde com resolutividade e de equipes da saúde da família afetam a qualidade no atendimento. Na continuação do evento no sábado (15/8), a presidência do conselho permitiu a apresentação da minha proposta que moderniza os conselhos distritais e Municipal de Saúde. Mais uma vez, os conselheiros daquela região foram receptivos ao projeto de lei substitutivo. Mais de vinte perguntas foram feitas e todas respondidas prontamente.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Insumo da vacina chega ao Brasil

A matéria-prima para a produção da vacina pelo Instituto Butantan começou a chegar ontem. Poderão ser produzidas 30 milhões de doses até outubro de 2010. Também chegarão rapidamente ao País, 18 milhões de doses da vacina produzida s pelo laboratório
francês Sanofi-aventis, adquiridas pelo Ministério da Saúde (MS). Deste total, um milhão de
doses poderão começar a ser utilizadas ainda este ano, devendo ser ministradas aos profisionais de saúde que atuam no atendimento aos infectados.

4,46 brasileiros estão morrendo por dia devido à gripe suina. Esta é uma imformação divulgada ontem pelo MS que afirma que os principais grupos atingidos pelo vírus foram as gravidas,os jovens e pessoas saudáveis, o que é diferente do grupo de risco que havia sido anuciado anteriormente. Alguns especialistas que estão avaliando a mortalidade explicaram que aqueles que recebem um atendimento mais ágil e de melhor qualidade acabam escapando da morte.

Números divulgados ontem dão conta de 177 mil pessoas infectadas em todo o mundo com 1462 óbitos em 170 paises. Os EUA, apesar de possuir uma população maior que o Brasil, aprresenta uma taxa de mortalidade menor (3,60 mortes/dia). O número de óbitos no Brasil alcaçou a
faixa de 192 (desde 28/6/09), com 2959 casos de pessoas infectadas.