quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Não ao aumento salarial e carros oficiais para vereadores

Em abril, a Câmara anunciou um aumento de 63%, que Paulo Pinheiro recusou por dois motivos: o momento e o valor. “Considero errado qualquer aumento salarial dentro de um mandato, pois estaríamos legislando em causa própria. Além disso, é imoral um aumento tão generoso enquanto servidores aguardam reajuste de 6%. Eu e Eliomar, infelizmente, fazemos parte de uma minoria de ‘vereadores de baixa renda’: somos apenas quatro”.

Para que esse tipo de manobra não se repita, o vereador está preparando um projeto de lei para regulamentar futuros reajustes nos subsídios dos vereadores.

Seguindo a mesma linha de raciocínio, o vereador Paulo Pinheiro foi um dos cinco parlamentares - novamente junto com Eliomar Coelho - a declarar-se contra a compra de carros oficiais desde o princípio. “Não é demagogia, mas o gasto com a nova frota seria superfluo, pois já recebemos o suficiente para termos carro próprio. Como justificar esse mimo enquanto a população sofre com nosso péssimo serviço de transporte público?”.

Após a escolha dos modelos de luxo, no entanto, mídia e opinião pública pressionaram a casa legislativa que acabou cancelando a compra dos mesmos.

“Sei que nós vereadores temos uma grande responsabilidade e, portanto, benefícios como o novo salário e o carro oficial seriam até justificáveis para aqueles que trabalham sério, mas existem outras prioridades óbvias como Saúde, Educação e segurança pública, por exemplo”


Para acessar versão completa da prestação de contas, clique aqui:

Um comentário:

  1. A compra de carros institucionais é mesmo um absurdo e pode se tornar mais um intrumento eleitoreiro de uma política clientelista de vereadores. Pois quem garante se o automóvel não será usado para outras finalidades? Quanto ao aumento de 63% no subsídio também significa uma afronta a um trabalhador, pensionista ou aposentado que vive com tão pouco dinheiro. Abraços.

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