quinta-feira, 16 de julho de 2009

Hospital português sobrevive à crise na saúde

Para iniciarmos uma avaliação sobre o funcionamento das casas de saúde e hospitais portugueses no Rio de Janeiro, visitamos hoje (16/07) a Obra Portuguesa de Assistência / Hospital Egas Moniz.

A instituição já tem 88 anos. Funcionou somente como ambulatório e asilo para idosos até 1975, quando inaugurou o hospital. Nesta época, a Obra Portuguesa de Assistência mantinha um quadro superior a 5 mil associados, o que lhe dava boa sustentação financeira.

Os tempos mudaram, a evolução tecnológica elevou os custos da assistência médica, ao mesmo tempo em que o poder aquisitivo dos associados decaiu e a expectativa de vida média aumentou. Com isso, o número de clientes que necessitavam da alta tecnologia cresceu excessivamente. O hospital passou a trabalhar com planos e seguros de saúde para poder fazer frente às demandas do mercado. Aquele inicialmente pequeno hospital, com apenas 12 leitos e 66 funcionários, passou a ser uma empresa com 62 leitos em quartos e enfermarias e mais dez leitos no CTI. Passou a oferecer cirurgias, exames laboratoriais e de imagem, como ultrassom e tomografia, e hoje trabalha com mais de 250 funcionários.

Presidido desde 1996 pelo empresário português Agostinho Santos, o Hospital Egas Moniz conseguiu vencer os problemas financeiros que já afundaram outras instituições portuguesas do ramo. O que mais impressiona é que, no momento atual de crise, a instituição está transformada num canteiro de obras para o aumento do número de leitos comuns e ampliação do CTI. É um trabalho digno de elogios.

Nenhum comentário:

Postar um comentário