quarta-feira, 29 de julho de 2009

Sobrecarga poderia ser evitada caso PSF funcionasse

Dando prosseguimento as discussões iniciadas na 10ª Conferência De Saúde, participei da mesa redonda em mais uma abertura das dicussões na área de Saúde. Desta vez, no Conselho Distrital de Saúde da AP 5.1, que abrange os bairros de Bangu, Sulacap, Padre Miguel, neste sábado (25/7). Como não podia ser diferente, a gripe suína também entrou na pauta do dia.

Na ocasião, fiz duras críticas a ingerência de recursos na saúde. Que falta fazem os R$ 26 milhões desperdiçados no Hospital Municipal Ronaldo Gazolla. Esse dinheiro poderia ser revertido em milhares de exames laboratoriais tão importantes para o diagnóstico em pacientes da zona Oeste. Infelizmente esses recursos ficaram nas mãos de uma empresa privada.

O presidente do conselho, Ludogério Silva, também pediu para esclarecer o projeto de lei, de minha autoria, que busca modificar a estrutura dos conselhos distritais e municipal de saúde. O secretário de saúde, Hans Dohmann, esteve presente na conferência.

È com grande preocupação que ouvimos o secretário estadual de saúde, Sérgio Côrtes, comunicar que existem 33 grávidas no Estado do Rio de Janeiro durante reunião do Cremerj, com suspeita de gripe suína. Precisamos cobrar providências as autoridades estaduais e municipais, além de aprofundar as discussões sobre possíveis planos de contigenciamento da gripe, que vai mexer com toda rotina de hospitais nesse grande esforço para interromper o avanço do contágio causado pelo vírus H1N1.

As autoridades brasileiras não têm tradição em conter o caos quando estabelecido, tampouco se programar com antecedência para minimizar os estragos da gripe suína. Tudo isso, porém, passa pela atenção básica, a raiz do problema e a solução para desafogar os hospitais de grande porte.

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