Enquanto no Brasil, todas as esferas de governo procuram fórmulas administrativas mágicas (as mais recentes são as fundações públicas de direito privado e as organizações sociais que privatizam a rede pública), o presidente dos EUA parece percorrer um caminho oposto. Barack Obama apresentou ao congresso uma proposta para reformar o sistema de saúde e, assim, contemplar 46 milhões de cidadãos que atualmente não possuem assistência médica.
O maior desafio do presidente americano será captar recursos daqueles que ganham mais 350 mil dólares por ano. Difícil é tornar popular, entre essa parcela da população, a proposta que criará mais um imposto em um país, onde a carga tributária é simplificada ao extremo. A proposta inclui também a criação de uma estatal que vai gerenciar os planos e seguros de saúde para competir com a iniciativa privada. O SUS, que serve de parâmetro para a proposta de Obama, infelizmente não consegue obter o respeito merecido no Brasil. A saúde é um direito de
todos e um dever do estado. No Brasil e futuramente nos EUA.
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