Não sei quem está mais cheio: ou o saco do carioca (de tanto lero-lero), ou as ruas do Rio (alagadas pela chuva). O fato é que passou das 20:30h e fiquei preso no trânsito, esperando a água baixar para chegar em casa.
Justo hoje, que o Jornal O Dia mostrou que as mazelas da cidade estão justamente na falta de investimentos em macrodrenagem, limpezas de bueiros e galerias pluviais. Só 34% do que foi reservado no orçamento foi realmente aplicado.
Será coincidência ou castigo do Cacique Cobra Coral?
Fiz o estudo desses valores, porque vi a cidade naufragar pelo menos uma vez por semana no último mês. O pior é a resignação, todo mundo acha isso normal!
Quando chove, o choque de ordem parece mais curto-circuito. Esse ‘fio desencapado’ atrasa a vida do cidadão, não só porque ele – assim como eu, que escrevo dentro do meu carro no engarrafamento - perde tempo para chegar em casa. Na verdade, cada vez que chove desse jeito, os alagamentos provocam buracos que arrebentam com os carros, disseminam doenças que afetam a todos, além de outros prejuízos materiais incalculáveis.
Trocando mas por porém, quero dizer o seguinte: os investimentos que a prefeitura deixou de fazer (cerca de R$ 80 milhões), simplesmente sairiam quase de graça em razão da economia feita ao impedir os prejuízos causados pelos alagamentos.
Quando se fala em gestão, é isso que deve ser observado.
Mais uma vez, fica a dica.
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